A Joana Patrícia, do 4º C, está a participar no passatempo de escrita criativa "Biblioteca Essencial - FNAC" com o texto "A Menina e a Flor", que pode ser lido aqui:
A Menina e a Flor
Era uma vez uma menina chamada Rubina. Rubina era muito bonita e vivia numa bela casa, branca como a neve e com o telhado vermelho como o sangue.
Ao lado da sua casa, havia um lindo jardim rodeado de laranjeiras, pereiras, nespereiras, abacateiras, arbustos, roseiras, túlipas, amores-perfeitos, begónias e variadas plantas...
Porém, havia uma linda flor que todas as pessoas afirmavam ser mágica, apenas porque quem fosse lindo e passasse por ela ficava feio. Nessa aldeia era a principal superstição. Rubina não acreditava.
Até que um dia, passou por ela para poder provar que era mentira e que estavam todos errados.
Passou e ficou feia. Afinal era verdade, ficou tão irritada e disse que não voltaria para casa se não desvendasse o segredo da flor.
Pensou, pensou e pensou, até que concluiu que se a flor era mágica, também teria capacidade de falar.
Com esperanças, agachou-se e perguntou:
- Porque fazes isto às pessoas?
- Porque as pessoas não têm preocupação de cuidar da Natureza e preocupam-se mais com a sua imagem física do que os valores ambientais e sentimentos – explicou a flor.
Rubina parou por uns instantes e concluiu que a flor talvez tivesse razão. Afinal, quase ninguém fazia a separação do lixo, nem se preocupavam com a falta de recursos naturais. Voltaram, então, outra vez a conversar.
- Queres que te ajude? – perguntou Rubina entusiasmada.
- Claro! Mas como? – perguntou a flor, com algumas incertezas.
- É fácil! Tu pões as pessoas com a aparência normal e eu incentivo as pessoas a colaborarem com a limpeza da Natureza – disse a Rubina.
Assim o fizeram. A flor encarregou-se de devolver a aparência normal às pessoas e Rubina de incentivar todas as pessoas na defesa do ambiente.
Fizeram de tudo e muitas pessoas colaboraram para que se criasse uma consciência ambiental e se protegesse a Natureza.
Afinal a flor até tinha razão: Terra há só uma e se não a protegermos, ela adoece!
Joana Patrícia Abreu da Silva Antunes – 4ºAno, C
EB1/PE do Caniço